Elias, um "Crítico da Igreja" em Seu Tempo |
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Prezados irmãos, Ao folhar a Revista Adventista deste mês (abril de 2005), deparei-me com o artigo de Alberto R. Timm, “A Igreja e seus Críticos”. Neste artigo o autor procura traçar o perfil dos “críticos da Igreja”. Após a leitura do referido artigo, a conclusão que se chega, é que para o Dr. Alberto R. Timm, independentemente do perfil que possuam os críticos, todos não passam de meros causadores de problemas. Não é de estranhar a publicação desta matéria, uma vez que, aqueles que não concordam com os desmandos dos líderes da Igreja e com as mudanças nas doutrinas promovidas por estes, sempre são tidos como causadores de problemas. A liderança afirma que o regime administrativo da igreja é democrático, uma vez que a liderança da igreja só executa aquilo que os membros aprovaram em suas comissões e conferencias. No entanto, o que se percebe nas publicações oficiais da igreja, e mais especificamente neste artigo é que o regime administrativo da igreja mais se aproxima do regime ditatorial, onde quem detém o poder manda e os demais obedecem sem reclamar. Na prática, o sistema democrático só funciona na questão da manutenção da igreja e dos atendimentos sociais, os quais ficam todos sob responsabilidade dos membros da igreja. Outro motivo pelo qual a matéria não nos causa estranheza é o fato de que a liderança da Igreja segue a mesma linha de raciocínio de LeRoy E. Froom, (o pai da doutrina da Trindade na Igreja Adventista do Sétimo Dia), o qual teceu duras criticas a Elias (o servo de Deus que foi transladado sem ver morte), pelo fato dele (Elias) ter criticado os lideres israelitas por adorarem aos deuses pagãos em lugar do verdadeiro Deus.
Elias foi considerado um “crítico da igreja” em seu tempo. Hoje a história se repete. Quem não aceita as mudanças doutrinarias empostas por aqueles que detem o poder e preferem adorar o deus da igreja Católica (a Trindade) em lugar do único e verdadeiro Deus, são considerados desequilibrados e causadores de problemas.
Mesmo as mudanças não nos causam estranheza uma vez que Ellen White já havia previsto que iriam acontecer:
Os membros da igreja são duramente advertidos a não compactuar com atitudes daqueles que não estão agindo de acordo com o que está expresso na Palavra de Deus.
Diante do exposto, só nos resta lamentar e dizer: Mais vale sermos considerados “causadores de problemas” a perecer com os “sacerdotes de Baal”. -- Adilson de Souza, Florianópolis, SC.
Vale a pena Ver de Novo: O Terceiro Elias
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